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Filha de brasileira que estava desaparecida após ataque do Hamas foi assassinada, diz prima; namorado também morreu

  Celeste Fishbein, de 18 anos, foi apontada pelo governo israelense como uma das reféns do grupo terrorista As autoridades israelenses avis...

 


Celeste Fishbein, de 18 anos, foi apontada pelo governo israelense como uma das reféns do grupo terrorista

As autoridades israelenses avisaram a família de Celeste Fishbein, de 18 anos, que o corpo dela foi encontrado após o ataque terrorista do Hamas. O namorado da jovem, que estava com ela no momento do ataque, também morreu. A informação foi confirmada ao GLOBO pela prima da jovem, a brasileira Flora Rosembaun.

Infelizmente, é verdade — disse ela.

Celeste, filha e neta de brasileiros, nasceu em Israel e foi apontada pelo governo israelense como um das 199 reféns do grupo fundamentalista islâmico Hamas no último sábado. Ela estava no kibutz Be'eri, no sul do país, com o namorado, Dor Haider, uma semana antes, quando o grupo terrorista invadiu o local, deixando cerca de cem mortos. Desde então, os dois estavam desaparecidos. A família de Haider foi avisada sobre a morte na segunda-feira.

Antes do ataque, a jovem já havia sido vítima da violência do Hamas: tinha estilhaços no corpo de um foguete que caiu no kibutz onde ela vivia com a família. Por isso, não havia se alistado para servir ao Exército.

Sua prima, a brasileira Flora Rosembaun, que também foi vítima de um ataque do Hamas em 2001, contou ao GLOBO que a jovem planejava tirar a dupla cidadania para passar um tempo no Brasil.

Ela estava na casa dela com o namorado, no kibutz, onde ela também trabalha como cuidadora de crianças. O último contato com a mãe foi às 11h30 do dia do ataque. Uma semana depois, no último sábado, o governo entrou em contato com a família para avisar que ela estava na lista de reféns — contou Rosembaun.

No domingo, os corpos das cem vítimas do ataque ao kibutz foram enterrados no cemitério de Be´eri.

Vários países tentam mediar uma negociação com os possíveis reféns, depois que o Hamas divulgou um vídeo em que mostra estrangeiros capturados durante o ataque no dia 7. O governo israelense classificou a gravação como "terrorismo psicológico".

"Nós os consideramos nossos convidados. Assim que as circunstâncias permitirem, iremos libertá-los", disse Obaida em vídeo publicado no Telegram, segundo a rede de TV al-Jazeera.

O registro audiovisual do Hamas é o primeiro a indicar que pelo menos parte dos sequestrados estão vivos. De acordo com os jornais Haaretz e Times of Israel, uma mulher que aparece no vídeo é Mia Schem, de 21 anos, israelense que também tem passaporte francês.

Familiares dos israelenses que teriam sido feitos reféns pelo Hamas reclamaram nos últimos dias da falta de informações — mesmo após a confirmação israelense, uma semana após os ataques, eles não sabiam o local para onde os parentes teriam sido levados e não há um canal oficial de comunicação para negociações.

Pressionado, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se reuniu neste domingo com representantes das famílias em uma base das Forças de Defesa no centro de Israel. Os parentes disseram que o premier lhes garantiu que "um dos objetivos da guerra é trazê-los de volta para casa”.

Crédito O GLOBO

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