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Brasília: Mais sobre o próximo administrador do Guará

  Arthur da Cunha Nogueira  Depois que o deputado distrital Hermeto, até então favorito ao apadrinhamento, desistiu oficialmente de indicar ...

 

Arthur da Cunha Nogueira 

Depois que o deputado distrital Hermeto, até então favorito ao apadrinhamento, desistiu oficialmente de indicar o próximo administrador regional do Guará a partir de janeiro – ele diz que prefere o controle de Candangolândia, Núcleo Bandeirante e Riacho Fundo I -, surgiram mais especulações sobre novos nomes. 

O mais novo favorito ao apadrinhamento do Guará é o deputado federal eleito Gilvan Máximo, do Republicanos, partido que se transformou junto com o MDB do governador Ibaneis Rocha numa das maiores forças políticas do DF. 
Além de Gilvan, o Republicanos elegeu os deputados federais Júlio César e Fred Linhares, a senadora Damares Alves e o deputado distrital Martins Machado. 
O Republicanos, controlado pelo grupo político do bispo Robson Rodovalho, da igreja Sara Nossa Terra, e pelo grupo político da Igreja Universal no DF, passa a ser o principal aliado da base do governador Ibaneis Rocha no Congresso e na Câmara Legislativa, e já conseguiu indicar o secretário de Juventude e Família (Rodrigo Delmasso), o secretário de Esporte e Lazer (deputado federal Júlio César), o secretário de Ciência e Tecnologia (Gustavo Amaral), e quer agora uma administração regional, no caso a do Guará. 
É bom explicar que a Administração do Guará já era da cota da Sara, através do deputado Rodrigo Delmasso, mas agora seria apadrinhada por Gilvan Máximo, que tem como seu candidato ao cargo o ex-administrador regional de Riacho Fundo por duas vezes e do Paranoá, Arthur da Cunha Nogueira (foto). 
Arthur, tio do ex-deputado distrital e novo secretário de Turismo, Cristiano Araújo, sempre teve um bom trânsito em todos os governos, desde os de Joaquim Roriz.
Além disso, ele conhece bem a cidade, porque foi o braço direito do empresário Luiz Vicente Araújo, falecido em 2016, dono do Grupo Fiança, de conservação e prestação de serviços de segurança, que durante muitos anos foi a principal empresa do Guará. 
Wellington deve sair do páreo 
Outro especulado como possível padrinho da Administração do Guará, o deputado distrital eleito Wellington Luiz não deve ter mais interesse porque é o virtual próximo presidente da Câmara Legislativa. 
Não seria interessante para ele, como presidente do parlamento, ter esse tipo de apadrinhamento, para manter sua neutralidade em relação às outras 31 administrações regionais. 

Como, aliás, fez o atual presidente Rafael Prudente, embora extraoficialmente tenha sido o padrinho da Estrutural. 
Outra opção seria a indicação do ex-deputado distrital Alírio Neto, que será o primeiro suplente do deputado federal Rafael Prudente (MDB), que aguarda um convite para assumir algum cargo no governo. 
Alírio, que foi o administrador regional do Guará mais bem avaliado da história, me afirmou que até toparia voltar à administração da cidade, mas desde que tivesse o controle dos cargos chave da estrutura da casa e pudesse contar com orçamento para promover uma “revolução na manutenção da cidade”, considerada abandonada pelas últimas gestões, de acordo com a população. 
Opções técnicas Além dessas opções políticas, sobram as opções técnicas, que estariam resumidas no momento à permanência do atual administrador regional Roberto Nobre, que seria da cota pessoal do governador Ibaneis Rocha, de quem foi assessor direto, e do ex-diretor da Polícia Civil e atual secretário-adjunto da Secretaria de Cidades, Cléber Monteiro. O cenário da semana é este, mas pode mudar nos próximos dias, embora seja pouco provável que saia desse roteiro. 

Mas, como diz um ditado mineiro, “política é como nuvens, quando se olha novamente para o céu, elas mudam de lugar”. 

Com informações Jornal do Guará 

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