A Justiça de Cascavel em parecer dado nesta quarta-feira (8) no pedido feito para anular a reprovação das contas do ex-prefeito Edgar Buen...
A Justiça de Cascavel em parecer dado nesta quarta-feira (8) no pedido feito para anular a reprovação das contas do ex-prefeito Edgar Bueno, exercício financeiro de 2013, através do juiz Osvaldo Alves da Silva, juiz substituto da 2ª Seção Judiciária, trás o seguinte entendimento ; não compete ao judiciário rever o mérito de atos administrativos, apenas analisar a legalidade destes atos. Com isso fica valendo a reprovação das contas votada pela câmara municipal, porém, ainda cabe recurso, mas certamente a vida eleitoral de Bueno, pré candidato a prefeito de Cascavel,
pode se transformar em idas e vindas na justiça. Há entendimento que atualmente ele se encontra inelegível.
O que se espera é a apenas o entendimento do STF ser invocado em segunda instância para torná-lo inelegível,sem chance de qualquer outro recurso.
PREFEITO PARANHOS TAMBÉM NO CAMINHO DA INELEGIBILIDADE
O atual prefeito Leonaldo Paranhos, que pleiteia a reeleição, também foi condenado em primeira instância por improbidade administrativa que teria praticado quando foi presidente do IPEM- Instituto de Pesos e Medidas do Paraná.
Na sentença em primeira instância o prefeito tem que devolver 1,8 mi aos cofres públicos e ainda ficar inelegível por 5 anos.
O processo se encontra no TRF4, que deve manter ou não a decisão. A tendência é sempre manter a primeira decisão, a não ser que apareça um prova irrefutável mostrando que não houve a intensão de praticar tais atos.
CARLOS MORAES, GANHA MAIS ESPAÇO
Em função desse quatro que depende de julgamentos da justiça, Carlos Moraes, Administrador Público, especialista em Gerenciamento de Cidades, homem de televisão, se posiciona sobre essa instabilidade e ganha espaço junto aos formadores de opinião. Moraes, sita o risco que Cascavel corre em ter dois políticos experimentados da cidade, Edgar Bueno e Leonaldo Paranhos, disputando as próximas eleições,sustentados por liminares,sem um julgamento final,o que colocaria a saúde administrativa do município em risco. Carlos Moraes, com sua experiência em Administração Pública, afirma que os riscos são eminentes de eventualmente termos a eleição de um dos dois correntes e na sequência o afastamento e até a realização de novas eleições por uma determinação da justiça.
Nas últimas eleições municipais de Foz do Iguaçu,o ex prefeito Paulo Macdonalds,disputou o pleito sob júdice,venceu e não assumiu, a justiça teve que marcar novas eleições.
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