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Poetisa de Livramento toma posse na Academia de Cordel do Vale do Paraíba: “Palloma é a própria poesia”, diz escritor Efigênio Moura

Culturalmente Livramento no Cariri paraibano, é um celeiro de artistas em seus diversos seguimentos: músicos, cantores, poetas, pintores, es...


Culturalmente Livramento no Cariri paraibano, é um celeiro de artistas em seus diversos seguimentos: músicos, cantores, poetas, pintores, escritores, compositores, artesões e outros.
Nossos promotores de cultura, buscaram e buscam na Educação sua bandeira de formatar novas produções.
A valorização do trabalho as vezes passa esquecida, mas, a quem a arte estar intimamente ligada, todas as barreiraras são enfrentadas. E o reconhecimento, esse, vem com o tempo…
Hoje, vamos conhecer uma personagem que transformou da literatura de cordel uma forma de promover a alfabetização dos seus alunos. Estamos falando, da professora, Carla Palloma Brito Gomes de Farias, poetisa, alfabetizadora, especialista em Educação Infantil, filha da saudosa professora Maria de Fátima Brito Gomes, Tata Brito, e de Vital Gomes de Farias Filho.
“Tudo começou na sala de aula para desenvolver o gosto pela leitura e do desenvolvimento da escrita, melhorar a oralidade dos estudantes. Onde é feito leitura de cordéis, tanto dos poetas locais como da literatura brasileira. De tanto ler, trabalhar acabei aprendendo a escrever as poesias que facilitou ainda mais o meu trabalho e tem garantido o processo de alfabetização que é o objetivo”. Contou a professora/poetisa Palloma Brito.
“Sou matuta no pé d’uma porteira. Sou poeira que veste esse meu chão”


Palloma, publicou o cordel “Rimando o Cotidiano” nos motes de vários poetas e as glosas de sua autoria. E o cordel “Sou Matuta no pé d’uma porteira. Sou poeira que veste esse meu chão”. Mote da poetisa e as glosas de vários poetas.

Para alegria dos livramentenses a poetisa Palloma Brito, agora faz parte da Academia de Cordel do Vale do Paraíba. A diplomação ocorreu na última terça-feira dia 13 de junho, em cerimônia realizada na Praça da Alimentação do 36º Salão do Artesanato Paraibano, em Campina Grande.

Para o conterrâneo e colega de Academia, o poeta Neto Ferreira, “Os Cariris Velhos” ganham muito com a posse da poetisa Palloma Brito, na Academia de Cordel do Vale do Paraíba.

“Palloma passa a categoria de imortal no rol dos grandes cordelistas paraibanos. Representando a categoria feminina, e sem sombra de dúvida, levando adiante o legado de sua mãe Tata Brito (in memória). Livramento, apesar de não valorizar os artistas locais, hoje já conta com dois acadêmicos, que são guardiões da memória e das identidades de nossa gente”, disse Neto Ferreira participando da diplomação.

A agora membra da Academia, Palloma Brito, contou um pouco da trajetória até chegar a ocupar um espaço entre os nomes que produzem a literatura de cordel no Estado.

“Participei de vários grupos de poesias no Whatsapp e foi através deles que fui participando de cordéis coletivos convidada por José Dantas que é um Paraibano forte e que abriu os caminhos da poesia, muitos amigos/poetas e poetisas… Que me conduziram até a Academia de Cordel do Vale do Paraíba”, explicou a poetisa.

Para o escritor Caririzeiro Efigênio Moura, autor das obras: “Eita Gota! Uma viagem paraibana”, “Ciço de Luzia”, “Santana do Congo”, “Caderneta de Fiado”, Palloma Brito tem uma sensibilidade maior que a própria saudade, aquilo que os poetas escrevem.

“Quando comadre Tata disse que sua menina gostava de poesia. Eu, não sabia que Palloma, era a própria poesia, a poesia pessoalmente. Mais, fiquei sabendo… Livramento, é uma terra de muita arte, cultura. Inté redemoinhos são enganchados com as bebes dos poetas. A Academia de Cordel, não tem noção da qualidade de poetisa que estar recebendo. Muita luz Palloma, que despeje uma tuia de potes topados de poesia, enriba desse negócio chamado vida(sic)”, referenciou o escritor Efigênio Moura.

Depois dessas colocações, nos que fazemos o Blog MARCOSLIMAPB.COM.BR, reforçamos os votos de muitos versos e rimas, para a mais nova das “Marias da Poesia”!

Por: Marcos Lima
Crédito Marcos Lima  PB

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